4 de Junho de 1799

Segundo Tucker, se o preço das terras em qualquer é alto o preço do dinheiro é vice-versa; mas, nos Estados Unidos, uma e outra coisa é caro; mas é porque os bancos dão mais dinheiro imaginário, fazem os particulares empreendedores além das suas posses reais; eis aqui porque há tantas rotas e quebras. (Nota à margem – O juro ordinário é 2 por 100 no mês, não é raro 3, e algumas vezes mais. As gazetas de tantos de julho se queixavam que os usurários estragavam o comércio e arruinavam os negociantes levando continuamente o juro de 5 por cento cada mês.)

Uma prova da pobreza das famílias nos Estados Unidos, apesar do grande luxo externo, é a grande quantidade de boardings e lodgings que há em New York; quase todas as casas admitem gente para morar e comer por uma certa paga; ora, isto não aconteceria se eles tivessem dinheiro; além de que, muito, e talvez a maior parte dos borders ou pessoas que vivem nestas casas estranhas são naturais de New York, ora, muito poucos trastes e bem têm eles, quando se sujeitam a viver em um quarto só.

Comigo moram dois, que se tratam cavalheiramente, e um deles é negociante, e os seus bens ou trastes se encerram em uma caixa qualquer que eles sejam. Outra prova da pobreza do país é a falta decorações nos edifícios; jamais se vê uma casa (mesmo pública) com suntuosas colunas, pórticos majestosos, e outras superfluidades que se encontram na Europa.

Outra prova é que as compras, as pagas das rendas, etc., no interior, se fazem com efeitos; outra, vão muitas vezes navios a Lisboa buscar dólares para vir à Índia e China, ora não fariam uma tal volta, se achassem aqui dinheiro. Hoje, esteve comigo o Dr. Mittchill, e lhe perguntei algumas questões a que ele satisfez muito mal; entre outras coisas, o que pude tirar dele foi que a cultura do ruibarbo era desusada nos Estados Unidos, e que produzia, porém, muito bem, e que resistia aos grandes frios do inverno, sem outra cultura que lançar a semente a uma terra lavrada. Ele o tem no seu jardim, na herdade que tem em Long-Island, mas todo o que se usa nos Estados Unidos é importado da Rússia, etc. Quanto às minas de prata de Philipsbourg – este nome é desconhecido nos mapas da América porque tal bourg não existe –, um habitante chamado Philip deu este nome à sua herdade, e aí se tentou abrir uma mina mas nunca se chegou a conseguir obter coisa alguma, bem como tem acontecido em muitas outras ocasiões em diversas partes dos Estados Unidos. O acima, sítio, é algumas poucas milhas distante de New York perto de Kingsbridges Ginssen.
Disse-me que esta planta se exportou em grande quantidade para a China, noutro tempo, mas que esta exportação está quase reduzida a nada, porque iniciaram de modo e a mercancia que abateu repentinamente em preço, e fez decair este ramo do comércio; tais falsificações se usaram muito na exportação da potassa, perlassa e farinha, e hoje são sujeitas a uma inspecção pública antes de embarcar. Os chinas usavam raiz talvez do mesmo modo que nós usamos o seu chá. Sobre o inssinglass disse que supunha ser feito do peixe chamado Accipenser Lin., mas que não sabia houvesse fabricos disto, e muito menos que houvesse grandes exportações.
Disse-me que uma grande manufatura de breu, etc., em Jersey, no Condado de Cap. May. Disse-me que a Tilandea Usnea supunha ser a que chamam Indian hemp. A respeito do algodão diz que um dinamarquês, que foi Governador em S. Croix, foi mandado pelo governo explorar as West Indies para ver se sabia algumas coisas sobre algodão, e achou muitas espécies e variedades. A conta que ele deu ao Governo está impressa, e o título é Van Rohr (o nome) Geschigte von die Catton-henem.

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