12 de Janeiro de 1799
Mais uma observação sobre o market que foi estendido da 3ª até a 4ª rua por um acto da legislatura de Filadélfia, de 12 de fevereiro de 1795, e nele se deu poder aos Wardens para o continuarem quando a necessidade o pedir (Nota à margem – Há mais dois mercados novos em cada uma das extremidades de Second-Street).
Hoje, visitei, com o ministro de Portugal, alguns sujeitos: o ministro de Espanha que não estava em casa; o de Inglaterra, que disse jamais disputava ou fazia argumento sem coisa alguma; e o Dr. Rosso, que é um médico irlandês, que tendo viajado à Índia, à Turquia, à Europa quase toda, sabendo muitas línguas (até o português, pois pediu ao ministro que queria as Décadas do Couto e Barros), me fez uma observação sobre o arroz da Carolina, e é que, no Egipto, o reputam pior que o daquele país, e constituindo a bondade do grão na maior quantidade de farinha que tem, pois que esta é parte nutriente; nenhum arroz é mais farinhoso que o do Nilo, e Egipto em geral, o que se conhece, porque, deitado de molho, é o que absorve maior quantidade de água; entretanto, eu acho um gosto particular ao arroz da Carolina, que não encontro no do Brasil; talvez seja do modo porque o cozem; mas é certo que ele tem nos mercados de Londres um preço superior ao da Itália. Também me disse que no Canadá se vende o açúcar tirado no ácer, que não fazem mais que fazer a incisão na árvore e aparar debaixo uma forma quadrada de madeira, e, quando está cheia de suco, a secam e vendem estes pães de açúcar, quadrados, sem mais entre benefício; e disse que refinado era igual ao da cana; não me soube responder à questão sobre os lucros (Nota à margem – Esta informação é muito pouco exacta porque me dizem que, depois de extraído o suco, tem o mesmo processo que o suco da cana que se faz em açúcar ou melaço).
Hoje, visitei, com o ministro de Portugal, alguns sujeitos: o ministro de Espanha que não estava em casa; o de Inglaterra, que disse jamais disputava ou fazia argumento sem coisa alguma; e o Dr. Rosso, que é um médico irlandês, que tendo viajado à Índia, à Turquia, à Europa quase toda, sabendo muitas línguas (até o português, pois pediu ao ministro que queria as Décadas do Couto e Barros), me fez uma observação sobre o arroz da Carolina, e é que, no Egipto, o reputam pior que o daquele país, e constituindo a bondade do grão na maior quantidade de farinha que tem, pois que esta é parte nutriente; nenhum arroz é mais farinhoso que o do Nilo, e Egipto em geral, o que se conhece, porque, deitado de molho, é o que absorve maior quantidade de água; entretanto, eu acho um gosto particular ao arroz da Carolina, que não encontro no do Brasil; talvez seja do modo porque o cozem; mas é certo que ele tem nos mercados de Londres um preço superior ao da Itália. Também me disse que no Canadá se vende o açúcar tirado no ácer, que não fazem mais que fazer a incisão na árvore e aparar debaixo uma forma quadrada de madeira, e, quando está cheia de suco, a secam e vendem estes pães de açúcar, quadrados, sem mais entre benefício; e disse que refinado era igual ao da cana; não me soube responder à questão sobre os lucros (Nota à margem – Esta informação é muito pouco exacta porque me dizem que, depois de extraído o suco, tem o mesmo processo que o suco da cana que se faz em açúcar ou melaço).
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