30 de Julho de 1799
Parece-me que tenho observado já em outra parte que o chá que é tão usado que o mais pobre carreiro não passa sem tomar à noite o seu chá com pão e manteiga; é verdade que a muitos serve de ceia. Quanto aos almoços, costumam ser fatias de carne ou presunto frios, que tem ordinariamente ficado do dia antecedente, pão com manteiga ou torradas, queijo, peixe assado, arenques ou outros, e tudo isto ou parte, segundo as posses das pessoas, é comido bebendo ao mesmo tempo goles de café ou chá, de sorte que o café ou chá serve ao almoço, como o vinho e água do jantar.
As mulheres em New York são mais bonitas que em Filadélfia, tendo geralmente bons dentes, o que raro entre as filadelfianas; porém, são muito mais desengraçadas, passeiam com as pontas dos pés para diante, com longas passadas, e, depressa, ordinariamente, o que faz as saias baterem por as pernas com uma muito má figura; os braços vão ordinariamente caídos como mortos, ou um suspende a cauda do vestido, mas isto o mais desengraçado possível. Se as senhoras de Lisboa fossem a metade tão linda como são as iorquenses, com o seu garboso, seriam umas perfeitas belezas, mas a natureza divide estes dons para os equilibrar. As senhoras da América não usam pedras preciosas, raras vezes vestidos de seda, nunca bordados; o uso geral (de verão e de inverno) é um vestido de musselina mais fino ou mais grosso, segundo as
posses ou qualidade do dia, sempre muito lavado, e de uma brancura que desafia a neve; raras vezes alguma fita que o orne; sempre na rua uma barocte de seda, ou chapelinho de palha, que varia segundo a moda, ou um lenço amarrado por cima dos cabelos imitando uma trunfa, eis aqui uma simplicidade que lhe exalta a beleza.
As mulheres em New York são mais bonitas que em Filadélfia, tendo geralmente bons dentes, o que raro entre as filadelfianas; porém, são muito mais desengraçadas, passeiam com as pontas dos pés para diante, com longas passadas, e, depressa, ordinariamente, o que faz as saias baterem por as pernas com uma muito má figura; os braços vão ordinariamente caídos como mortos, ou um suspende a cauda do vestido, mas isto o mais desengraçado possível. Se as senhoras de Lisboa fossem a metade tão linda como são as iorquenses, com o seu garboso, seriam umas perfeitas belezas, mas a natureza divide estes dons para os equilibrar. As senhoras da América não usam pedras preciosas, raras vezes vestidos de seda, nunca bordados; o uso geral (de verão e de inverno) é um vestido de musselina mais fino ou mais grosso, segundo as
posses ou qualidade do dia, sempre muito lavado, e de uma brancura que desafia a neve; raras vezes alguma fita que o orne; sempre na rua uma barocte de seda, ou chapelinho de palha, que varia segundo a moda, ou um lenço amarrado por cima dos cabelos imitando uma trunfa, eis aqui uma simplicidade que lhe exalta a beleza.
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