25 de Novembro de 1799

Encontrei, à noite, com um almirante espanhol, em casa de Mr. Liston, chamado Mr. Donald; disse-me que havia no México um botânico chamado Jesse, ou Iesen, que estava para publicar algumas obras. Disse-me que a cochonilha se produzia na província de Guaxaba, no México, que apanhavam (quando a apanham para mudar de planta e aparam em um molho de linho cânhamo ou um certo gravatá, que serve para o insecto se pegar nele, e colocam entre as juntas dos cactos, logo depois produjos pequenos que entram a pegar-se à planta) os bichos rapando- os da planta com uma faca de pau, porque uma de ferro fazia uma ferida na planta e uma cicatriz dura onde o inseto não pode chupar; aparam-nos em um avental que trazem e os deitam depois em um vaso grande donde os conduzem a uma bacia d’água quente e aí os lançam para os matar, e depois os secam ao sol; não os torram, porque, na panela de torrar, os que ficavam por baixo, se torravam, queimavam, e faziam negros, antes que os de cima estivessem mortos, sendo muito difícil, com este método, dar a todos um igual grau de calor. Tiram três camadas cada ano. Os cavalos e bois comem o cacto e insecto, se sucede entrarem no Nopal.

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